No ano em que se comemora a passagem do 40º aniversário do 25 de Abril e se completam 39 anos sobre a data da fundação da CHE As Sete Bicas, a 6 de abril de 1975, é com o maior orgulho e enorme satisfação que afirmamos o prazer que sentimos por todo o percurso empreendido e pelos resultados alcançados em prol dos objetivos que nortearam o pensamento dos que tomaram nas suas mãos o sonho de uma casa condigna para muitos e, complementarmente, a realização de uma intensa e profícua atividade e ação social para muitos mais, por forma própria
ou através de privilegiadas parcerias.

O caminho percorrido e os resultados alcançados falam por nós. Entre 1975 e 1980 tornámo-nos numa das maiores, mais credíveis e mais representativas cooperativas do ramo habitacional do país, alcançamos uma posição de grande visibilidade e logo de liderança do mesmo movimento, progressivamente nos planos local, regional e nacional, constituindo-nos, passo a passo, em farol de boas realizações e práticas de credibilização do setor junto da comunidade, das instituições do setor e da sociedade em geral.
Promovemos e articulamos iniciativas internas e de internacionalização e transferência de boas práticas de organização e ação cooperativa junto dos povos irmãos do mundo da lusofonia, no espaço da união europeia e em todos os demais cantos do mundo, onde nos tornamos atores de incontornável referência, com projetos inovadores no âmbito de inéditas práticas de construção sustentável de custos controlados e de captação e mobilização de jovens pelas ideias e fomento do cooperativismo como forma superior de promoção do desenvolvimento do ser humano.
Os conhecimentos e os alicerces conseguidos em quase 39 anos de ação continuam a assegurar para a Sete Bicas, na conjuntura vigente, não apenas a certeza da nossa ação e continuidade no tempo presente, como, e fundamentalmente, um excecional ponto de observação rumo ao que sabemos dever e poder ser a ação cooperativa no complexo mundo do futuro, fruto das enormes transformações e profundas mudanças em curso e que virão.


Senhora da Hora, abril de 2014